quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

coroa de santº edward

St. Edward's Crown (1661) - A Coroa de St. Edward (1661)
 A cerimônia de investidura de um novo monarca é concluída com a colocação da Coroa de St. Edward, que somente é utilizada nessa Cerimônia. O Arcebispo de Canterbury abençoa a Coroa e a coloca na cabeça do soberano, que está sentado na Cadeira do Rei Edward (King Edward's Chair).

 

A Rainha no dia da sua Coroação, utilizando a Coroa de St Edward
Durante os últimos 900 anos, tiveram 2 coroas chamadas comumente de Coroa de St. Edward: uma que realmente pertenceu à Eduardo, o Confessor e que foi utilizada até a metade do século XVII, e que foi substituída quando os privilégios reais foram recriados em 1661. No século XII, a Abadia de Westminster pediu à Eduardo, o Confessor que ele deixasse as vestimentas e ornamentos que ele vestiu nas grandes ocasiões sob seu cuidado para que ela pudesse perpetuar seu uso nos sucessores nas coroações.
Na metade do século XIII, as joias e vestimentas do soberado foram mantidos sob grande cuidado e consideração. Edward I se descreveu aos escoceses em 1291 como "guardião dos direitos do seu Reino e da Coroa de St. Edward". Embora essa coroa continuasse sendo utilizada desde Edward I até Charles I (1625-49), não existe nenhuma imagem que prove sua sobrevivência.
A Coroa de St. Edward estava na Abadia de Westminster quando os delegados da Comissão Parlamentar em 1643 foram chamados para remover todas os "monumentos de superstição e idolatração". A cena foi descrita pelo capelão de Charles I, Peter Heyleyn: a arca que continha as joias de St. Edward foi arrombada e um dos delegados, George Withers, vestiu os ornamentos: "Quem assim sendo coroado... primeiro marcha pelo salão com um traje imponente, e mais tarde com mil simiescas e ridículas ações expondo os ornamentos sagrados ao desprezo e ao riso"

 
Com a restauração da Monarquia em 1660, ficou decidido que uma nova Coroa para a coroação deveria ser elaborada e se chamaria "Coroa de St. Edward". A nova Coroa, feita por Robert Vyner, fica na Torre de Londres. Ela é feita de ouro maciço, mas não fica permanentemente com as pedras preciosas. De 1661 até o século XX a Coroa só era adornada com as pedras preciosas quando era utilizada nas cerimônias de coroação. De 1702 ao início do século XIX, a Coroa não era utilizada na coroação, mas em vez disso, era apenas levada na procissão da coroação como um objeto simbólico. Na coroação da Rainha Victória, em 1838, ela sequer deixou a Torre de Londres.
Tudo isso mudou no século XX. Edward VII estava determinado a reavivar o uso da coroa que levava o nome do seu santo, assim a Coroa de St. Edward foi remodelada e preparada para a sua coroação em 1902. No dia do evento, porém, o Rei estava se recuperando de uma apendicite, e acabou abandonando o esquema de ser coroado devido ao peso da Coroa.
Para a coroação de George V, em 1911, Garrard, o Joalheiro da Coroa realizou um trabalho de £375 para remover as antigas pedras e colocar novas no lugar. A partir de então, em todas as coroações a coroa de St. Edward foi utilizada.
 
A Coroa é feita de ouro, prata, platina, esmalte, turmalinas, topázios, rubis, ametistas, safiras, granadas vermelhas, perídoto, zircões, espinelas, água-marinhas, veludo e arminho.
 
- 30.2 cm de diâmetro
 
 2,23 kg.

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