Nascida em 04 de agosto de 1900, na nobreza britânica. Ela ganhou
proeminência em 1923 ao se casar com Alberto, Duque de York, o segundo filho do
rei George V e da rainha Mary. O casal e suas duas filhas representavam os
ideais de família e serviço público. Elizabeth participou de uma grande
variedade de eventos públicos e ficou conhecida popularmente como a
"duquesa sorridente"
Em 1936, seu marido inesperadamente se tornou rei. Como
rainha consorte, Elizabeth acompanhou George VI em viagens antes do início
da Segunda
Guerra Mundial. Seu espírito indômito foi uma fonte de apoio moral
ao povo britânico durante o conflito. Em reconhecimento ao seu papel de trunfo
para os interesses britânicos, Adolf Hitler a descreveu como "a
mulher mais perigosa na Europa". Após a guerra, a saúde do rei piorou e
ele morreu em 1952.
Com a morte da rainha Mary em 1953, Edward VIII
morando no exterior e sua filha sendo rainha, Elizabeth se tornou o membro mais
velho da família real britânica e assumiu uma posição matriarcal. Nos anos
posteriores, ela sempre foi popular com o público, mesmo com outros membros da
família passando por períodos de impopularidade. Ela continuou a ter uma ativa
vida pública até alguns meses antes de morrer aos 101 anos.
Elizabeth Bowes-lyon em 1907.
George
VI morreu em 6 de fevereiro de 1952 enquanto
dormia. Elizabeth assim passou a ser chamada de "Sua Majestade, a Rainha Elizabeth,
a Rainha Mãe" porque o estilo normal para se chamar a viúva de um rei,
"Rainha Elizabeth", era muito similar ao estilo de sua filha mais
velha, a agora rainha soberana Elizabeth II. Popularmente ela ficou
conhecida como "Rainha Mãe"
Duques de York e sua filha mais velha Princesa Elizabeth.
Coroação em 1937 Rei George VI e Rainha Elizabeth (Rainha Consorte).
Coroação em 1953 Rainha Elizabeth II e Rainha Mãe.
Ela ficou devastada pela morte do rei e foi para um retiro na Escócia.
Entretanto, ela saiu do retiro e voltou para seus deveres públicos depois de
conversar com Churchill, que havia voltado para o cargo de primeiro-ministro. Eventualmente
ela se tornou tão ocupada como Rainha Mãe quanto havia sido anteriormente como
Rainha Consorte. Elizabeth realizou sua primeira viagem internacional depois da
morte de George VI em julho de 1953, quando visitou com a princesa Margareth a Federação da Rodésia e Niassalândia. Ela colocou a pedra fundamental da Universidade da Rodésia e Niassalândia, atual Universidade de Zimbabwe. Ela inaugurou a Faculdade do Presidente ao
voltar para a região em 1957, comparecendo a outros eventos deliberadamente
organizados para serem multirraciais. Elizabeth atuou como Conselheira de
Estado entre 1953 e 1954 durante as viagens de sua filha pelo exterior, também
cuidando de seus netos Charles e Anne.
Rainha Mãe Elizabeth
Queen Mother.
Seu aniversário de
noventa anos em 4 de agosto de 1990 foi celebrado com um desfile no dia 27 de
junho envolvendo muitas das trezentas organizações que ela era
patrona. Ela compareceu em 1995 ao eventos de comemoração dos cinquenta
anos do fim da Segunda Guerra Mundial; no mesmo ano passou por duas operações:
uma para retirar catarata de seu olho esquerdo e outra para substituir seu
quadril direito.Seu quadril esquerdo também foi substituído em 1998 quando ela
escorregou e caiu durante uma visita aos estábulos da Casa Sandringham. Seu centenário foi comemorado de diversas
maneiras: um desfile celebrando sua vida teve contribuições de Norman Wisdom e John Mills, sua imagem apareceu em uma nota especial
de vinte libras emitida pelo Banco Real da Escócia, Elizabeth quebrou sua clavícula em uma queda
em novembro de 2000, se recuperando em casa durante o natal e ano
novo. Ela realizou uma transfusão de sangue em 1 agosto de 2001 devido a
uma anemia causada por exaustão, porém estava bem o bastante três dias depois
para fazer sua tradicional aparição no lado de fora da Casa Clarence em
comemoração de seu aniversário de 101 anos.Seus últimos compromissos públicos
incluíram plantar uma cruz em 8 de novembro de 2001 no Campo das
Lembranças, uma recepção na Guildhall em 15 de novembro para a reformação
do Esquadrão 600 da Força Área Real,e o re-comissionamento do HMS Ark
Royal em 22 de novembro.
Ela fraturou sua
pélvis numa queda em dezembro de 2001 aos 101 anos. Mesmo assim insistiu em
ficar de pé para o hino nacional durante um serviço em memória de seu marido no
dia 6 de fevereiro de 2002. Sua segunda filha, a princesa Margareth,
morreu três dias depois. Elizabeth caiu e cortou seu braço em 13 de fevereiro
na Casa Sandringham; uma ambulância foi chamada e o ferimento foi fechado, mesmo
assim estava determinada a comparecer dois dias depois ao funeral da filha
na Capela de São Jorge, mesmo com a rainha e o resto da família real
ficando preocupados com a viagem que ela deveria fazer de Norfolk até
Windsor; também existiam rumores que ela estava comendo muito pouco. Elizabeth
acabou voando até Windsor de helicóptero e insistiu que fosse protegida da
imprensa para não ser fotografada em uma cadeira de rodas, assim ela foi
para o funeral em uma minivan com todos os vidros escuros, o mesmo
veículo que anteriormente havia sido usado por Margareth, Elizabeth esteve
presente no almoço anual da festa da Eton Beagles em 5 de março, assistindo as
corridas de cavalo pela televisão. Entretanto, sua saúde começou a deteriorar
rapidamente depois de se retirar para o Chalé Real.
100 anos da Rainha Mãe
Rainhas Elizabeth II e Rainha Mãe, Príncipe Philip.
Elizabeth morreu às
3h15min de 30 de março de 2002 enquanto
dormia no Chalé Real, Windsor, com sua filha, a rainha, ao seu lado. Ela
estava sofrendo de um resfriado que já durava quatro meses. Elizabeth tinha
101 anos de idade, sendo, na época de sua morte, o membro da família real
britânica com a maior longevidade da história. Esse recorde foi quebrado um ano
depois em 24 de julho de 2003 por sua cunhada Alice,
Duquesa de Gloucester, que
morreu aos 102 anos em 29 de outubro de 2004. A Rainha Mãe plantava camélias nos
jardins de todas as suas residências, com um arranjo especial sendo colocado em
cima de seu caixão quando ela foi levada de Windsor para seu velório no Salão de Westminster. Mais de duzentas
mil pessoas passaram para ver seu caixão no Palácio de
Westminster. Membros
de várias divisões das forças armadas ficaram de guarda nos quatro cantos de
seu catafalco. Em certo momento, seus quatro netos, Charles, Príncipe de
Gales, Andrew, Duque
de York, Edward, Conde de
Wessex e David Armstrong-Jones, Visconde
Linley, montaram guarda
como um sinal de respeito conhecido como Vigília dos Príncipes – uma honra concedida apenas uma vez antes
durante o velório do rei Jorge V.
Vigília dos Príncipes em 2002
Funeral da Rainha Mãe.
Rainha Mãe com o passar dos anos (1900 a 2002 - de 1 a 101 anos).
Nenhum comentário:
Postar um comentário