A história do Koh-í-noor (nome que significa Montanha de Luz) é repleta de sangue e mistério: embora o registro mais antigo da pedra date de 1304, alguns acreditam que foi encontrada há de 5 mil anos, a se levar em conta alguns textos religiosos hindus.
Em 1304, o diamante foi mencionado nos relatos de Babur, fundador do Império Mogul. Segundo esses registros, o diamante pesava 793 quilates. Após ser lapidado e polido por um joalheiro chamado Borgio, seu tamanho final ficou em 186 quilates.
O imperador mogul à época ficou tão enraivecido que confiscou todos os bens de Borgio e condenou-o à morte.
O diamante nunca foi vendido e no entanto passou por vários donos. Há uma crença popular que diz que o Koh-í-noor traz azar e até mesmo a morte aos homens que o possuem, mas é inofensivo às mulheres.
Quando a Grã-Bretanha derrotou os sikhs e anexou a Índia ao Império, em 1850, e a Rainha Vitória foi declarada Imperatriz da Índia, ela recebeu o Koh-í-noor das mãos de Lorde Dalhousie.
O marido de Vitória, o príncipe consorte Albert, gastou mais de 8 mil libras na época (uma fortuna considerável) para mandar fazer uma nova lapidação, pois achava que “faltava fogo” à pedra. O príncipe pessoalmente pesquisou tácnicas e modelos e supervisionou os trabalhos. No corte final ( o Koh-í-noor pesava 106 quilates e o Príncipe Albert continuava insatisfeito.
Ele mandou fazer uma tiara com mais 2 mil diamantes para emprestar-lhe um pouco mais de brilho. Em 1911 o Koh-í-noor foi a peça central da nova coroa feita para a coroação da Rainha Alexandra. Quando Elizabeth, mãe da atual Rainha Elizabeth 2ª, foi coroada rainha-consorte com seu marido, coroado Rei George 6º, o diamante foi transferido para a coroa atual.
kohn-i-noor.
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