sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Windsor castle


O Windsor Castle é uma residência oficial da Rainha e é o maior castelo ocupado do mundo. Residência Real e utilizado como forte por durante 900 anos, o castelo continua sendo um local de trabalho nos dias de hoje.
A Rainha usa o Castelo tanto como sua casa privativa, onde ela geralmente passa os finais de semana, quanto uma residência Real onde ela realiza alguns deveres formais.
O Castelo de Windsor é localizado na pequena cidade de Windsor, no condado de Berkshire, situado à sudoeste de Londres e ao sul do Rio Tâmisa
 Estandarte Real indica para o mundo que a Rainha está no Castelo de Windsor.
 
Por um período de quase 1000 anos, Windsor Castle era habitado continuamente, e assim, alterado e renovado por sucessivos monarcas. Alguns eram grandes construtores, fortificando o Castelo contra um possível ataque; outros, que reinaram em tempos de paz, o decoraram, criando uma residencia Real palaciana.
William, o Conquistador, escolheu o lugar bem abaixo do Rio Tâmisa e na beira de um terreno de caça Saxão. Era um dia de marcha que saiu da Torre de Londres (na época utilizada como forte) que se destinava a proteger as abordagens dos inimigos que vinham do oeste em direção à capital. As paredes exteriores da estrutura de hoje estão na mesma posição que as do Castelo original construídas nos anos 1070 por William, o Conquistador. Da mesma forma é o monte central que suporta a Torre Redonda (Round Tower) e a Ala Superior (Upper Ward), onde sucessivos monarcas tiveram apartamentos privativos des do século XIV.
Castelo de Windsor, visto do Norte. Imagem de 1569.
Na década de 1170, o rei Henry II reconstruiu - em pedra em vez de madeira - a Round Tower, as paredes exteriores, a ala menor e os apartamentos reais na Upper Ward.
Nos anos 1360, Edward III, que nasceu em Windsor, ampliou o Castelo. Ele criou o imenso Salão de St. George (St. George's Hall), para o uso dos Cavaleiros da sua recém fundada, ordem de garter
A Capela de St. George (St. George's Chapel) começou a ser construída sob o reinado de Edward IV (1461-1483) e finalizada por Henry VIII. Ela é dedicada ao Santo Patrono da Order of The Garter, maior Ordem da Cavalaria Britânica. A capela é tida como um dos mais belos exemplos da arquitetura medieval da Europa Ocidental.
Capela de St. George (St. George's Chapel)
Interior da Capela (St. George's Chapel inside)
 Dez monarcas britânicos estão sepultados nesta capela: Edward IV, Henry VI, Henry VIII, Charles I, George III, George IV, William IV, Edward VII, George V e George VI.

No reinado de Charles II, ele determinou que houvesse uma reforma e que o Castelo ficasse o mais esplêndido possível. Ele criou um novo bloco de apartamentos na década de 1670, usando as habilidades do arquiteto Hugh May e do artista Antonio Verrio, além do famoso Grinling Gibbons, um escultor de madeira.

A Sala de Jantar do Rei e a Câmara de Audiências da Rainha ainda possuem muito dessa reforma no seu estado original. Charles II também estendeu um grande caminho de 5 quilômetros ligando o sul do Castelo ao Windsor Great Park.

O Rei George IV era um grande amante das artes e da decoração. Muito do que podemos encontrar no Windsor Castle é graças a ele que em 1820 contou com a ajuda do seu arquiteto Sir Jeffry Wyatville. Os prédios foram remodelados em um estilo Gótico com a adição de algumas torres.

Na ala superior, os apartamentos privados foram transferidos do lado Norte do quadrângulo para o lado Sul e Leste. As salas do Norte, viraram State Rooms (Salas de Estado). Uma das mais marcantes mudanças de George IV foi a Câmara Waterloo, que foi criada em 1820 para exibir os portraits encomendados do Sir Thomas Lawrence para comemorar a vitória sobre Napoleão na Batalha de Waterloo em 1815. Esses portraits representavam os monarcas e soldados envolvidos na batalha. Eles incluem retratos de George III, George IV, o futuro Rei William IV, o Duque de Wellington, o Marechal de Campo von Blücher, os Imperadores da Áustria e Rússia, os Reis da Prússia e França e o Papa Pio VII.
 
Câmara Waterloo (Waterloo Chamber)
A Rainha Victoria e o Prince Albert foram extremamente dedicados à Windsor, onde eles passavam a maior parte do tempo. Foi durante o reinado da Rainha Victoria que, em 1845, os Apartamentos de Estado foram abertos pela primeira vez ao público.
O Prince Albert morreu vítima de tifo em Windsor em 1861 e foi sepultado em um espetacular mausoléu que a Rainha Victoria construiu em Frogmore, no Windsor Home Park.
Mausoléu Real.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Windsor Castle serviu de casa para a jovem Princesa Elizabeth (atual Rainha) e sua irmã, Princesa Margaret, enquanto seus pais apoiavam o esforço da guerra em Londres e ao redor do país.
O século XX na história do Castelo é dominado pelo incêndio ocorrido em 1992, mas falaremos dele mais adiante.Todo ano, a Rainha assume o Castelo de Windsor como sua residência oficial por um mês durante a Páscoa (Março - Abril), conhecida por "Páscoa da Corte" ("Easter Court"). Durante esse período, a Rainha recepciona e oferece ocasionais jantares onde os convidados - geralmente figuras públicas e políticos - passam a noite ("dine and sleep" - comer e dormir). A Rainha também passa uma semana no Castelo em Junho, quando ela comparece à Cerimônia da Order of The Garter e The Royal Ascot race meeting (uma famosa corrida de cavalos.
Royal Ascot - reparem que o Estandarte Real está hasteado, ou seja,
a Rainha está presente no evento.
Castelo de Windsor é frequentemente usado para recepcionar Visitas de Estado de presidentes e monarcas dos outros países. Os Chefes de Estado entram no Castelo em carruagens puxadas por cavalos através do portão George IV, passando pelo quadrângulo na Ala Superior, onde uma guarda militar de honra faz a recepção. O tradicional Banquete de Estado acontece no Salão de St. George que possui 55.5 metros de comprimento por 9 metros de largura e onde são acomodados 160 pessoas à mesa.
Muitos casamentos reais são celebrados na Capela de St. George. O mais recente foi o do Prince Edward, filho caçula da Rainha com a Srta. Sophie Ryhs-Jones, em junho de 1999. Em 2005, uma cerimônia de dedicação e oração aconteceu na Capela após o casamento do Prince Charles com Camilla. Funerais como os da Princesa Margaret e o da Princesa Alice, Duquesa de Gloucester também foram realizados lá. A Rainha Mãe foi sepultada na capela, juntamente com o seu marido Rei George 5.
 Rainha Elizabeth definiu o ano de 1992 como o seu Annus horribilis, porque 3 dos seus 4 filhos (Charles, Anne e Andrew) anunciaram suas separações (respectivamente de: Diana Spencer, Mark Phillips e Sarah Ferguson) e porque um grave incêndio atingiu o Castelo em novembro.O incêndio começou na Capela Privativa, no dia 20 de novembro, quando um holofote entrou em contato com uma cortina e inflamou o material. Levou 15 horas e um milhão e quinhentos mil galões de água para que o fogo pudesse ser controlado. 9 dos principais salões e mais de 100 outros quartos, que totalizaram uma área de mais de 9000 metros quadrados, foram afetados ou destruídos pelo fogo, o que corresponde a um quinto da área total do Castelo.
Os cinco anos seguintes foram utilizados para restaurar o castelo, o que resultou no maior projeto histórico de construção do país no século XX, revivendo muitos ofícios tradicionais (artesãos, pintores, marceneiros...).
A restauração foi concluida 6 meses antes do previsto, em 20 de novembro de 1997, com um custo total de £37 milhões (R$118 milhões), £3 milhões abaixo do orçamento inicial. 70% da quantia total foi conseguida com as visitas ao Palácio de Buckingham entre agosto e setembro. Os 30% restantes foram conseguidos com a poupança anual do Parlamento que serve justamente para financiar as manutenções dos Palácios.
Para marcar a finalização da restauração, a Rainha e o Prince Philip, ofereceram uma recepção de agradecimento nas alas restauradas em 14 de novembro de 1997 para 1500 empreiteiros. No dia 20 de novembro daquele ano, eles celebraram as bodas de ouro com um baile também no Castelo de Windsor.
windsor destruido.
bombeirps controlando as chamas.
 
Carta da Rainha de agradecimento aos que trabalharam na restauração.
 
 
 
 
 
 
 

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