"Ao prestar juramento de minhas funções, estou consciente das responsabilidades que pesam sobre mim", afirmou novo monarca, o sétimo do país, desde sua função em 1830.
O rei Alberto II da Bélgica se despediu no sábado de seus súditos pedindo "coesão" face às profundas divisões entre valões e flamengos e "acolhida" a seu filho mais velho, Philippe.
Após 20 anos de reinado, Alberto II fez um último discurso sério e otimista.
Aos 79 anos, Alberto II é o primeiro monarca belga a optar pela abdicação, passando o bastão para o filho mais velho, Philippe, de 53 anos, que deve lidar com a insegurança de parte da população belga.
O rei, cujo reinado foi marcado por duas grandes crises políticas entre flamengos e francófonos, reconheceu que a Bélgica nem sempre "foi fácil de governar". Felizmente, "o dever do compromisso construtivo" da maior parte de seus líderes políticos permitiu que ele ultrapassasse barreiras e se transformasse "num Estado unitário e um Estado federal".
A mensagem foi particularmente dirigida à região de Flandres, que reúne quase 60% da população belga e cuja primeira força política está nos separatistas, que devem ter uma significativa participação durante as eleições legislativas de 2014.
As festividades começaram durante a noite de sábado, quando a família real foi ao baile nacional no bairro popular de Marolles em Bruxelas.
Na primeira fila da cerimônia deste domingo, estavam sentados os quatro filhos de Philippe e Mathilde, entre eles a princesa Elisabeth, que terá o título, aos 12 anos, de herdeira do trono.
Nenhum monarca estrangeiro foi convidado, tradição de um país onde "o rei presta juramento diante da nação representada pelo parlamento", informou o porta-voz do premier belga, Elio Di Rupo.
Mesmo não estando presentes, outras nações enviaram mensagens de felicitação. O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, homenageou Alberto II, que "serviu o povo belga de forma admirável durante 20 anos de reinado".
nova familia real belga.
Na foto histórica, a cena de balcão no dia da coroação, a 9 de agosto de 1993, onde aparecem a rainha viúva Fabíola e o rei Alberto II com sua mulher, rainha Paola.
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