terça-feira, 5 de março de 2013

1º Ministros da Rainha Elizabeth 2

A Rainha Elizabeth 2 foi a unica rainha a ter primeiros e primeira mistros criados em seu reinado, falaremos dos 12 primeiros ministros que a rainha ja teve.
 
Winston Churchill
Sir Winston Leonard Spencer-Churchill (Oxfordshire, 30 de novembro de 1874 — Londres, 24 de janeiro de 1965) foi um político conservador e estadista britânico, famoso principalmente por sua atuação como primeiro-ministro do Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial. Ele foi primeiro-ministro britânico por duas vezes (1940-45 e 1951-55). Orador e estadista notável, ele também foi oficial no Exército Britânico, historiador, escritor e artista. Ele é o único primeiro-ministro britânico a ter recebido o Prêmio Nobel de Literatura e a cidadania honorária dos Estados Unidos.
Durante sua carreira no exército, Churchill pôde assistir à ação militar na Índia britânica, no Sudão e na Segunda Guerra dos Bôeres (1899-1902). Ganhou fama e notoriedade como correspondente de guerra através dos livros que escreveu descrevendo as campanhas militares. Ele serviu brevemente no Exército britânico no Fronte Ocidental, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), comandando o 6º Batalhão dos Fuzileiros Reais Escoceses.
Churchill nasceu em uma família da nobreza britânica, da família do duque de Marlborough. Seu pai, Lorde Randolph Churchill, foi um carismático político, tendo servido como ministro da Fazenda do Reino Unido. Antes de alcançar o cargo de primeiro-ministro britânico, Churchill esteve em cargos proeminentes na política do Reino Unido por quatro décadas. Notavelmente sua eleição para o parlamento em 1900; sua ascensão a secretário para os Assuntos Internos em 1910; e sua estadia no Ministério da Fazenda do Reino Unido entre 1924 e 1929. Em 2002 foi eleito pela BBC o maior britânico de todos os tempos.
Também em 1900, tornou-se um membro do Parlamento, eleito aos vinte e seis anos pelo Partido Conservador. Tendo passado para os liberais, foi subscretário das colônias em 1905 e membro pleno do Gabinete como ministro do Comércio, três anos mais tarde.
Primeiro Lorde do Almirantado na Primeira Guerra Mundial, teve de renunciar depois da desastrada expedição dos Dardanelos. Depois de servir na frente de combate na França, retornou ao governo como ministro do Material Bélico, voltando ao Partido Conservador em seguida e se tornando ministro das Finanças ("Chancellor of the Exchequer"), após a guerra.
No período entre guerras, dedicou-se fundamentalmente à redação de diversos tratados. Notabilizou-se neste período, na Câmara dos Comuns, por uma violenta crítica ao nazismo alemão, rogando diversas vezes ao governo britânico que fossem investidos recursos na militarização, prevendo um possível ataque alemão num futuro próximo e temendo que o Reino Unido não estivesse preparado para resistir. Na ocasião, Churchill foi acusado de belicista, mas muitos estudiosos entendem que o acerto desta previsão foi uma das principais razões que levaram Churchill a ser eleito primeiro-ministro nove meses após a invasão da Polônia por Hitler em setembro de 1939 e consequente declaração de guerra à Alemanha pela Inglaterra em função do tratado de defesa mútua assinado com a Polônia.
Em 10 de maio de 1940, Churchill chegou ao cargo de primeiro-ministro britânico, contando 65 anos de idade. Seus discursos memoráveis, conclamando o povo britânico à resistência e sua crescente aproximação com o então presidente americano Franklin Delano Roosevelt, visando a que os Estados Unidos ingressassem definitivamente na guerra, foram essenciais para o êxito dos aliados. O exemplo de Churchill e sua incendiária oratória permitiram-lhe manter a coesão do povo britânico nas horas de prova suprema que significaram os bombardeios sistemáticos da Alemanha sobre Londres e outras cidades do Reino Unido. Devido a estes bombardeios em 20 de julho de 1944, mesmo dia em que Hitler sofreria um grave atentado contra sua vida, Churchill consideraria a possibilidade de utilizar gás venenoso em civis alemães, contrariando as regras internacionais da guerra moderna, sendo fortemente desencorajado pelos generais britânicos, abandonando a ideia ao final. Nessa época, ele comandava a Inglaterra de um prédio de escritórios simples, que não fora projetado para seu conforto, passando as manhãs deitado na cama, tomando banho em um cômodo separado de seu quarto, de forma tal que às vezes oficiais ingleses encontravam-no andando pelo prédio seminu e molhado. A má alimentação de Churchill, que passava o dia fumando charutos e bebendo um coquetel de uísques, apavorava seu médico.
Apesar da vitória na Segunda Guerra Mundial, em 1945 os conservadores de Churchill perderam as eleições para os trabalhistas, liderados por Clement Attlee, que se tornou primeiro-ministro. Em 1951, em razão de vitória por ampla maioria dos conservadores nas eleições daquele ano, Churchill voltou ao cargo de primeiro-ministro; tinha então 76 anos de idade.
Recebeu o Nobel de Literatura de 1953, por suas memórias de guerra (cinco volumes, também disponível nas livrarias em versão condensada, em volume único) e seu trabalho literário e jornalístico, anterior aos tempos de primeiro-ministro. Na ocasião, ele foi saudado como o maior dos ingleses vivos. Foi o primeiro a cunhar o termo "cortina de ferro" para ilustrar a separação entre a Europa comunista e a ocidental.
Em primeiro de março de 1955, Churchill proferiu seu último discurso na Câmara dos Comuns como chefe de governo, intitulado "Jamais desesperar" anunciando a sua renúncia ao mandato de primeiro-ministro, não sem antes alertar o mundo, mais uma vez, para o risco de guerra nuclear. Depois, continuou na Câmara dos Comuns até pouco tempo antes de falecer. Nos últimos anos de vida parlamentar, teve atuação discreta, proferindo discursos apenas ocasionalmente.
Em 21 de junho de 1955 foi inaugurada pela prefeitura de Londres a estátua de Churchill com a presença dele próprio. Em 1963, aos 89 anos, foi homenageado com o título de cidadão honorário dos Estados Unidos pelo então presidente John Kennedy. Não podendo receber a homenagem em Washington em razão de estado de saúde precário, foi representado pelo seu filho Randolph.
Morreu em Hyde Park Gate em Londres, a 24 de Janeiro de 1965. Está sepultado na St Martin's Church, Bladon, Oxfordshire na Inglaterra.
 

Ficheiro:Churchill HU 90973.jpg
Winston Churchill 1º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
Anthony Eden
Robert Anthony Eden, 1° Conde de Avon,  (12 de junho de 1897, Durham — 14 de janeiro  de 1977, Salisbury, Wiltshire) foi um político britânico. Foi embaixador durante a Segunda Guerra Mundial e Primeiro-Ministro entre 7 de abril de 1955 a 9 de janeiro de 1957.
Primeiro-ministro britânico, nascido em 1897, foi deputado conservador desde 1923, várias vezes ministro, nomeadamente ministro para os Assuntos da Sociedade das Nações, ministro dos Negócios Estrangeiros entre 1935 e 1938, ministro dos Domínios, ministro da Guerra e novamente ministro dos Negócios Estrangeiros durante a Segunda Guerra Mundial. Durante o seu primeiro mandato como ministro dos Negócios Estrangeiros apresentou a sua demissão como protesto contra o apaziguamento em relação à Alemanha Nazi e à Itália fascista em 1938.
Após a Segunda Guerra Mundial participou na Conferência das Nações Unidas sobre Organização Internacional. Em 1951 acumulou as funções de vice-primeiro-ministro e ministro dos Negócios Estrangeiros. Em 1954, colaborou no fim da guerra da Indochina, na Conferência de Genebra e na criação da SEATO (Organização do Tratado do Sudoeste Asiático).
Finalmente, foi eleito primeiro-ministro em 1955, substituindo Winston Churchill. Durante o seu mandato, deu-se a crise do Suez em 1956, em que a Inglaterra se viu envolvida por ser um dos principais accionistas do canal do Suez, sentindo-se fortemente prejudicada com a nacionalização deste canal pelo Egito de Gamal Abdel Nasser. Esteve, então, envolvido num ataque ao Egito juntamente com a França e Israel, acabando por terem de se retirar do território, sob pressão dos Estados Unidos da América e da União Soviética. Em 1957, Eden demitiu-se de primeiro-ministro por motivos de saúde.
Ficheiro:Anthony Eden visiting Canada 1954 cropped.jpg
Anthony Eden
2º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
Harold Macmillan
Maurice Harold Macmillan, 1° Conde de Stockton, (10 de fevereiro de 1894 — 29 de dezembro de 1986), foi um político britânico e o primeiro-ministro do Reino Unido de 1957 a 1963.
As experiências traumáticas vividas nas trincheiras, durante a Primeira Guerra Mundial, fizeram-no pensar a respeito dos perigos de uma guerra nuclear, apoiando o banimento de testes nucleares juntamente com os soviéticos.
Harold Macmillan foi membro de centro-esquerda do Partido Tory (conservador). Durante a depressão dos anos 1920, em Stockton, sua cidade natal, Macmillan percebeu que o desemprego seria mais devastador que a inflação. Em 1951, com o retorno dos conservadores ao poder, ele ocupou, sucessivamente, os cargos de Ministro do Interior (1951-54), da Defesa (1954-55), das Relações Exteriores (1955) e do Tesouro (1955-57).
Em janeiro de 1957, Macmillan sucedeu Sir Anthony Eden (1897-1977) como primeiro-ministro da Grã-Bretanha. Nos primeiros anos de seu mandato, estabeleceu estreitas relações com os presidentes Eisenhower e Kennedy. Visitou Moscou em tempos de paz e começou, ao lado de Khrushchov, a amenizar a Guerra Fria.
Em 1959, ele devolveu o poder aos conservadores. Entretanto, a economia estava em crise. De Gaulle, em 1963, vetou sua proposta de adesão à Comunidade Comum Européia (CCE). Tais acontecimentos conspiravam contra ele e, no mesmo ano, Macmillan renunciou por problemas de saúde. Em 1984, foi titulado 1° Conde de Stockton, título que seu neto, Alexander Macmillan, herdou com sua morte, dois anos mais tarde.
 
Ficheiro:The National Archives UK - CO 1069-1-5.jpg
Harold Macmillan
3º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
Alec Douglas-Home
Alexander Frederick Douglas-Home, Barão Home de Hirsel e 14° Conde de Home, (Londres, 2 de julho de 1903 — Berwickshire, 5 de outubro de 1995) foi um político britânico membro do partido conservador. Foi Primeiro-ministro do Reino Unido de seu país entre 1963-1964. Foi o último membro da Casa dos Lordes a ser indicado como primeiro-ministro, pessoalmente pela Monarca Elizabeth 2. Foi também o único membro da Casa dos Lordes a abdicar desta condição para eleger-se para a Casa dos Comuns. Foi o primeiro premiêr a ser nascido no Século XX.
Alexander Douglas-Home nasceu em Mayfair, Londres, foi o primeiro dos sete filhos de Deus Dunglass, o 13°. Conde de Home, e sua esposa, a ex-senhora Lilian Lambton. Foi portanto membro da Casa dos Lordes.
Ficheiro:Alec Douglas Home Allan Warren cropped.jpg
Alec Douglas-Home
4º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
Harold Wilson
Sir James Harold Wilson, barão Wilson of Rievaulx, (Huddersfield, Yorkshire, 11 de Março de 1916 - Londres, 24 de Maio de 1995), político e economista britânico, foi primeiro-ministro do Reino Unido entre 1964 a 1970 e 1974 a 1976 pelo Partido Trabalhista.
Deputado trabalhista na Câmara dos Comuns desde 1945, Harold Wilson integrou o gabinete de Clement Attlee em 1947, como Ministro da Economia. Dado o seu posicionamento contra o fim da gratuitidade do sistema de saúde no Reino Unido para levantar fundos para a Guerra da Coreia, demitiu-se do gabinete em 1951. Tornou-se líder do Partido Trabalhista e primeiro-ministro em 1964.
Em 1966, conseguiu maioria absoluta da Câmara dos Comuns e, durante o período 1967-1970, em que acumulou as funções de primeiro-ministro e ministro da Economia, teve de enfrentar os crescentes problemas econômicos do país. A sua passividade na Guerra do Vietnã fez com que perdesse o apoio da esquerda.
A vitória conservadora nas eleições de 1970 levou-o à oposição, passando a criticar o governo de Edward Heath pelas condições impostas à Grã-Bretanha no tratado de adesão à Comunidade Europeia (1973). Em seu segundo mandato como primeiro-ministro, conseguiu uma renegociação do tratado, obtendo, em 1975, o apoio de três quartos do eleitorado no referendo para a adesão. Tanto as dificuldades econômicas como a cisão dentro do partido trabalhista motivada pela entrada da Grã-Bretanha na CEE, provocaram sua retirada em 1976. Seu sucessor à frente do governo e do partido foi James Callaghan.
Ficheiro:Harold Wilson 1 Allan Warren.jpg
Harold Wilson
5º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
Edward Heath
 
Sir Edward Richard George Heath,  (Broadstairs, Kent, 9 de julho de 1916 - Salisbury, Wiltshire, 17 de julho de 2005), foi um político britânico, foi líder do Partido Conservador de 1965 a 1975 e primeiro-ministro do Reino Unido, de 1970 a 1974.
Heath era um velejador de classe mundial e um músico de quase padrão profissional. Ele também foi um dos quatro primeiros-ministros britânicos a nunca se casarem.
Filho de pais pobres, conseguiu terminar sua graduação em Balliol College, Oxford, sendo formado em política. Devido as suas habilidades musicais com o órgão e encorajado pela mãe, começou a aprender piano muito cedo e apaixonou-se pela música para o resto da vida. Enquanto primeiro-ministro e líder da oposição, Heath conduziu orquestras sinfônicas, escrevendo em 1976 o livro "Música, um amor para a vida", que foi um êxito de vendas e foi eleito membro honorífico da Orquestra Sinfônica de Londres.
Quando na universidade, se tornou ativo na política conservadora, com um interesse particular em casos estrangeiros e geralmente com um discurso um tanto mais à esquerda do que aquele do governo Conservador de então.
Durante a Segunda Guerra Mundial, serviu na artilharia do exército britânico em Liverpool (que sofreu um bombardeio alemão pesado em maio de 1941), de onde saiu com a patente de Tenente-Coronel. Durante uma inspeção do Exército, quando era primeiro-ministro, fez questão de usar seu uniforme e suas patentes.
Era um entusiasta da União Européia, entretanto, falharam as negociações em que ele participou como representante do Reino Unido, da inserção na Comunidade Européia, em 1960.
Foi parlamentar da Câmara dos Comuns pelo distrito londrino de Bexley durante mais de 50 anos, tendo sido eleito 14 vezes consecutivas para o cargo. Decidiu retirar-se nas eleições de julho de 2001 por vontade própria. Foi eleito deputado pela primeira vez em 1950.
A sua maior conquista nos quatro anos como primeiro-ministro foi ter negociado, em 1973, a entrada da Grã-Bretanha na comunidade europeia. Europeísta convicto, o dirigente conservador viu assim concretizado o sonho de ver o Reino Unido entrar no mercado comum europeu enquanto dirigia o Governo britânico.
Seu maior desafio foi enfrentar o descontentamento da Irlanda do Norte, que queria uma maior autonomia, por conta das diferenças religiosas com o restante do reino, e os ataques terroristas do IRA. Foi durante o seu mandato que ocorreu o Domingo Sangrento de 1972.
Depois do mandato como primeiro-ministro, Edward Heath voltou a ser líder da oposição, até que foi afastado em 1975 da frente do Partido Conservador por Margaret Thatcher, a quem sempre dirigiu duras críticas e nunca aceitou um cargo no seu gabinete.
 
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Edward Heath
6º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
James Callaghan
 
Leonard James Callaghan, Barão Callaghan de Cardiff,  (Portsmouth, 27 de Março de 1912 — East Sussex, 26 de Março de 2005) foi um político britânico, ex-primeiro-ministro do Reino Unido.
Originário da classe operária e sem qualquer diploma universitário, James Callaghan iniciou a sua carreira na função pública, antes de se demitir em 1937, para se tornar dirigente sindical a tempo inteiro. Após a II Guerra Mundial, na qual serviu na Royal Navy, entrou no Partido Trabalhista, sendo eleito deputado por Cardiff em 1945. Na sua carreira política ocupou por diversas vezes o lugar de ministro-sombra na oposição trabalhista, antes de se tornar Secretário de Estado e depois Ministro nos governos de Harold Wilson. Ocupou a pasta de Finanças (1964-1967), Interior (1967-1970) e Negócios Estrangeiros (1974-1976). Em Abril de 1976 substituiu Harold Wilson como líder trabalhista e primeiro-ministro. Três anos mais tarde, não resistiu à agitação social e à renovação conservadora protagonizada pela líder do Partido Conservador Margaret Thatcher, para quem perdeu as eleiçőes em 1979.
James Callaghan faleceu na véspera do seu 93° aniversário, onze dias depois do falecimento da sua mulher, Audrey Callaghan, com quem esteve casado durante 67 anos.
 
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James Callaghan
7º ministro da rainha Elizabeth 2.
Margaret Thatcher
1º ministra mulher da inglaterra.
Margaret Hilda Thatcher, Baronesa Thatcher  (Lincolnshire, 13 de outubro de 1925) é uma política britânica, primeira-ministra de 1979 a 1990
Nascida Margaret Roberts na localidade de Grantham, em Lincolnshire, Inglaterra Thatcher estudou ciências químicas na Universidade de Oxford antes de se qualificar como barrister. Nas eleições gerais de 1959 no Reino Unido ela foi eleita parlamentar pela região de Finchley. Edward Heath nomeou Thatcher secretária do Departamento de Educação e Habilidades em seu governo de 1970. Em 1975 ela foi eleita líder do Partido Conservador, sendo a primeira mulher a liderar um dos principais partidos do Reino Unido, e em 1979 ela se tornou a primeira mulher a ser primeira-ministra do Reino Unido.
Ao liderar o governo do Reino Unido, Thatcher estava determinada a reverter o que via como o declínio nacional de seu país.[1]. Suas políticas econômicas foram centradas na desregulamentação do setor financeiro, na flexibilização do mercado de trabalho e na privatização das empresas estatais. Sua popularidade esteve baixa em meio à recessão econômica iniciada com a Crise do petróleo de 1979; no entanto, uma rápida recuperação econômica, além da vitória britânica na Guerra das Malvinas, fizeram ressurgir o apoio necessário para sua reeleição em 1983.
Devido ao fato de Thatcher ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato em 1984, de sua dura oposição aos sindicatos e de sua forte crítica à União Soviética, foi apelidada de "Dama de Ferro". Thatcher foi reeleita para um terceiro mandato em 1987, mas sua impopular visão crítica à criação da União Europeia lhe fez perder apoio em seu partido, renunciando aos cargos de primeira-ministra e líder do partido em 1990.
Thatcher tem um título vitalício de pariato como Baronesa Thatcher de Kesteven, que a intitula a sentar na Câmara dos Lordes.
Sobre o Brasil, disse em entrevista, em março de 1994, à revista Veja (edição 1330):
'' Parece-me bem claro que o Brasil não teve ainda um bom governo, capaz de atuar com base em princípios, na defesa da liberdade, sob o império da lei e com uma administração profissional. Bastaria um período assim, acompanhado da verdadeira liberdade empresarial, para que o país se tornasse realmente próspero. ''
Margaret Hilda Roberts nasceu em 13 de outubro de 1925 na localidade de Grantham, em Lincolnshire, Inglaterra. Seu pai era Alfred Roberts, original de Northamptonshire, e sua mãe Beatrice Ethel de Lincolnshire. Passou sua infância em Grantham, onde seu pai era dono de duas mercearias.Margaret e sua irmã mais velha, Muriel, cresceram ao lado de uma linha férrea. O pai de Margaret era ativo na política local, chegando a ser vereador e pregador metodista; foi o responsável pela criação estritamente metodista de suas filhas. Ele era oriundo de uma família liberal, mas se candidatava como político independente.
Margaret frequentava o colégio Huntingtower Road até ganhar uma bolsa para o colégio Kesteven and Grantham Girls'. Seu currículo escolar era notório, chegando a ser representante estudantil e entre suas atividades extracurriculares estavam o hockey, as aulas de piano, natação e recitais de poesia. Margaret conseguiu uma bolsa e ingressou na Universidade de Oxford em 1943, onde se formou em Química no ano de 1947.
Margaret se tornou presidente da Associação Conservadora da Universidade de Oxford em 1946.[Ela foi influenciada na Universidade por trabalhos como O Caminho da Servidão de Friedrich Hayek, que condenam o intervencionismo estatal.
Após se formar se mudou para Colchester, em Essex, para trabalhar como pesquisadora química para a BX Plastics. Ela se juntou à Associação Conservadora local, onde conseguiu apoio para ser indicada como candidata do Partido Conservador para a região de Dartford. Em seu jantar de aceitação como candidata do partido conheceu seu futuro marido, Denis Thatcher.
Em 1951 casou-se com Denis Thatcher, um alto executivo da indústria petrolífera, que a introduziu na política. Em 1953 começou a estudar direito tributário. Ingressou no Partido Conservador, do qual o marido já era membro, e em 1959 ganhou um lugar na Câmara dos Comuns. Dois anos mais tarde foi nomeada secretária de Estado para Assuntos Sociais, e posteriormente ministra da Educação e Assuntos Científicos, durante o mandato do conservador Edward Heath.
Seguidora da ideologia econômica de Friedrich Hayek, que admirava, aboliu a normativa que ordenava a distribuição gratuita de leite nas escolas, o que provocou uma onda de protestos. Considerada a líder mais enérgica da ala direita do Partido Conservador, substituiu Heath na direção do partido em 1975. Elaborou um programa rigoroso para inverter a crise da economia britânica mediante a redução da intervenção estatal e a implementação de um programa de privatização. Os principais postulados foram o liberalismo e o monetarismo estritos. Também reduziu os serviços sociais e, reduzindo o poder dos Conselhos de Salários (Wage Councils), praticamente aboliu o salário mínimo - que seu governo via como um estorvo às prerrogativas de administração (Rubery & Edwards, 2003, pp. 457-460). [ Em 1999, o salário mínimo foi restabelecido por Tony Blair.[ Estudou a renegociação para a participação do Reino Unido na CEE e para a abolição do poder sindical.
O seu programa recebeu o apoio da opinião popular, e em 1979 conseguiu que os conservadores ascendessem ao poder por ampla margem: converteu-se assim na primeira mulher a ocupar o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido. Durante o seu governo conseguiu reduzir a inflação e melhorar a cotação da libra esterlina. O que aumentou as importações, visto que o setor nacional (sem intervenções para depreciar o câmbio - tornando produtos estrangeiros artificialmente mais caros) perdera a falsa competitividade que aparentava ter devido ao protecionismo econômico. Disto resultou uma diminuição da produção industrial inglesa, com o consequente incremento do desemprego, triplicado desde a subida de Thatcher ao poder. Proliferaram também as quebras de empresas e bancos. A economia britânica passou por um desagradável - mas importante - momento de reorganização: Houve quebra de empreendimentos que mantinham-se devido a privilégios do governo - direta ( através de subsídios, tarifas de importação ou reservas de mercado ) ou indiretamente ( através de, por exemplo, depreciação cambial para agraciar os setores exportador e nacional ).
Tudo isso deveu-se à austeridade que acompanhou a sua administração, dado que o objetivo de reduzir a inflação era prioritário. Não obstante, durante seu governo a inflação dobrou entre 1979 e 1980 (de 10 para cerca de 20% a.a.), e retornou aos dois dígitos no final de década de 1980.  Em meados de 1981 a economia do Reino Unido mergulhou numa profunda recessão. Quando o nível de desemprego atingiu o recorde de 3 milhões  (era menos de 1 milhão na posse Thatcher), as críticas às suas políticas econômicas se multiplicaram. Em 1981, numa famosa carta ao jornal Times, 365 economistas conclamaram o governo Thatcher a mudar as diretrizes de sua política econômica e a pôr um fim à recessão.
Em 1979, acusou a política soviética de Leonid Brejnev, se aproveitando da ocupação soviética no Afeganistão, argumentando que a política de distensão era um meio de esconder o modo como a União Soviética feria os direitos humanos. Thatcher foi rebatida e Brejnev acabou destacando as profundas medidas liberais tomadas por Thatcher em sua gestão e os países que ainda eram colônias britânicas, vistas pelo líder soviético como desumanas. Como consequência, a União Soviética jamais voltaria a tentar a aproximação com o Reino Unido, cujas relações com a Rússia ainda são instáveis, mesmo após a desintegração da URSS.
Em 1982, Thatcher interveio energicamente na Guerra das Malvinas, o que foi um pretexto de ataque para a oposição socialista e a União Soviética. A sua atitude foi muito bem vista pela opinião pública britânica, o que permitiu a Thatcher, nesse mesmo ano, obter a vitória eleitoral, apesar da recessão e do desemprego, desta vez com a maioria mais folgada conseguida por um candidato desde 1935.
Em 1982 elaborou um plano para o desmantelamento das instituições do Estado social no Reino Unido, nomeadamente o serviço nacional de saúde e a educação gratuita. Estas propostas foram discutidas numa reunião alargada do executivo a 9 de Setembro de 1982, na qual vários ministros se insurgiram contra o que descreveram como uma “agenda radical”. O “motim” levou Thatcher a engavetar o documento.
Em 1984 enfrentou graves conflitos sociais, em especial a greve dos mineiros, que reprimiu com dureza. Em outubro desse mesmo ano, durante um congresso do seu partido que se celebrava no hotel Brighton, aconteceu um atentado a bomba, colocada por um grupo de republicanos irlandeses, – Thatcher apoiava a retenção do Ulster pelo Reino Unido – atentado do qual saiu ilesa. Como chefe de governo continuou a sua política liberal, a privatização de empresas estatais, da educação e meios de ajuda social, a luta contra o desemprego  e a limitação das greves. Com relação ao conflito do Ulster, propiciou a abertura de conversações com a República da Irlanda e reforçou a legislação antiterror. Em 1987 ganhou de novo as eleições, mas, nessa ocasião, por uma margem bem menor. Thatcher recusou a união social e política do Reino Unido com a Europa e criou um imposto regressivo (impostos regressivos são concebidos de forma que os de renda mais baixa paguem proporcionalmente mais que os de renda mais alta), o poll tax, o qual sofreu uma violenta e vitoriosa resistência popular  e a levou a perder o apoio de seu próprio partido. Não lhe restou outra alternativa para além da demissão. Sucedeu-lhe John Major, que indicou Michael Heseltine como Secretário do Meio Ambiente, dando-lhe a incumbência de desmantelar o poll tax..
Margaret Thatcher ainda foi considerada como "O homem forte do Reino Unido", por Ronald Reagan, presidente dos Estados Unidos, devido à sua postura bastante forte perante o poder.
Em 1992, Margaret Thatcher deixou a Câmara dos Comuns, ganhando lugar na Câmara dos Lordes como Baronesa Thatcher de Kesteven.
Por volta de 2000, ela começou a apresentar sinais de demência. Segundo sua filha, Carol, a ex-primeira ministra confundiu a Guerra das Malvinas com o conflito na Bósnia durante uma conversa. Em 2002, Thatcher foi aconselhada por seus médicos a não mais falar em público. Em seu livro, publicado em 4 de setembro de 2008, Carol conta que sua mãe sofria de importantes lapsos de memória desde 2001.  Além disso, Thatcher apresenta problemas cognitivos ligados a uma demência vascular instalada após vários acidentes vasculares cerebrais. Nos últimos anos, ela foi hospitalizada por várias vezes.
No seu 87º aniversário, em outubro de 2012, Thatcher fez uma rara aparição pública, almoçando em um restaurante de Londres, com seu filho Mark e a esposa. Meses depois, em 20 de dezembro de 2012, a ex-primeira-ministra foi novamente hospitalizada para a retirade de um tumor na bexiga.
 ''Baronesa Thatcher de Kesteven, título nobiliárquico de Baronesa, que em 1992, foi-lhe concedido pela Rainha Elizabeth II dando-lhe um lugar na câmara dos Lordes.''

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Margaret Thatcher
1ª mulher a se tronar 1ª ministra do reino unido.
E a 8ª ministra da rainha Elizabeth 2.
 
John Major
Sir John Major, (29 de Março de 1943, Londres) foi primeiro-ministro britânico de 1990 a 1997. Político conservador, sucedeu a Margaret Thatcher, dando continuidade a políticas conservadoras e acabando por elevar o desemprego ao longo dos anos 90. Gozava de baixa popularidade quando então o candidato Tony Blair o venceu nas eleições em 1997.
O seu percurso pessoal teve um início invulgar para um político, uma vez que não frequentou a Universidade, tendo ingressado cedo no mundo do trabalho. Ainda assim, foi capaz de se afirmar no seio do Partido Conservador britânico, em larga medida graças à sua competência e à sua experiência no domínio económico.
Major conquistou assento na Câmara dos Comuns em 1979, ano em que Margaret Thatcher chegou ao poder. Em 1987 tornou-se secretário de Estado do Tesouro. Em 1989 a primeira-ministra Thatcher nomeou-o para o importante cargo de ministro dos Negócios Estrangeiros, posto que só ocuparia por três meses devido a uma remodelação ministerial que o viria a tornar ministro das Finanças 1989-1990. Entretanto, ia-se cada vez mais assumindo como figura de proa do Partido Conservador.
Quando, sob forte pressão política, Thatcher se demitiu do Governo, em Novembro de 1990, Major ocupou o lugar de primeiro-ministro. Para alguns críticos, a sua posição nunca foi segura, estando em permanente risco de ser derrubado pelos resultados eleitorais. Porém, e contra a maior parte das expectativas, Major obteve em 1992 uma vitória preciosa sobre o Partido Trabalhista, o que lhe permitiu consolidar a sua posição.
Mas as suas opções em matéria de política externa, no que concerne especificamente a integração europeia, desagradaram a certos sectores do seu próprio partido, embora Major conseguisse condições especiais para o país aquando da assinatura do Tratado de Maastricht (direito de não adoptar a moeda única europeia, de não participar na política comum das pescas, de manter reservas quanto à política externa e de defesa da União Europeia), tendo sido notadas algumas divisões entre os deputados conservadores, que fragilizaram a própria posição do líder no Parlamento.
O desgaste do Partido Conservador e do seu líder revelou-se de forma concludente a 1 de Maio de 1997, altura em que o Partido Trabalhista, sob a direcção de Tony Blair, venceu as eleições gerais e chegou ao poder. Em consequência da derrota, Major abandonou a liderança do seu partido.
Em 2010 deu um discurso no Cambridge Union.

Ficheiro:John Major 1996.jpg
John Major
9º ministro da rainha Elizabeth 2.
Tony Blair
Anthony "Tony" Charles Lynton Blair (Edimburgo, 6 de Maio de 1953)é um político britânico, tendo ocupado o cargo de primeiro-ministro do Reino Unido de 2 de maio de 1997 a 27 de junho de 2007, de líder do Partido Trabalhista de 1994 a 2007 e de membro do Parlamento Britânico de 1983 a 2007.
Depois de deixar o cargo de primeiro-ministro, Blair foi indicado para a posição de enviado no Oriente Médio da ONU, da União Européia, dos Estados Unidos e da Rússia.
Blair foi educado em colégios de Edimburgo e depois estudou Direito em Oxford, convertendo-se em advogado especializado em Direito Sindical em 1976. Em 1983, foi eleito deputado (MP) do Partido Trabalhista Inglês (Labour) no Parlamento. De 1984 a 1987, foi porta-voz da oposição sobre assuntos de tesouro e economia.
Após a morte de John Smith em 1994, Blair, então com 41 anos, tornou-se o líder mais jovem já surgido no Trabalhismo inglês. O Congresso de seu partido em 1996, adotou a política proposta por Tony Blair, que buscava uma reforma constitucional, especial atenção à educação e à saúde e a maior integração com a União Europeia (UE). Nas eleições de 1997, derrotou o conservador John Major por uma grande maioria dos votos. Apresentou "O modelo para o século XXI", segundo o princípio "trabalho para os que podem trabalhar" e "assistência para os que não podem trabalhar". Contribuiu para pôr fim a trinta anos de conflito na Irlanda do Norte, firmando após quase dois anos de negociações um acordo de paz. Este acordo contou com a colaboração do presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton.
Como presidente no retorno do Conselho da União Europeia, Blair aprovou o tratado de Maio de 1998 para a circulação do Euro. Em Janeiro de 1999 propôs converter a Câmara de Lordes em um senado com eleição por sufrágio universal. No mesmo ano obteve o Prêmio Carlos Magno pela sua contribuição à unidade européia.
Em Junho de 2001, nas eleições gerais, o Partido Trabalhista de Tony Blair ganha o segundo mandato, caso inédito no currículo do partido e na história de Inglaterra.
Em Março de 2003, Blair decide em conjunto com o presidente norte-americano George W. Bush atacar o Iraque. Envia tropas britânicas para um conflito (conjuntamente com os militares norte-americanos) que tinha como objectivo desarmar o Iraque e depor o governo de Saddam Hussein.
Em 2005 Tony Blair lidera novamente o Partido Trabalhista numa estreia absoluta, ao alcançar a vitória para um terceiro mandato consecutivo.
Na sequência das negociações da OMC para a eliminação de barreiras alfandegárias, Tony Blair defende a abolição total das tarifas aduaneiras pela União Europeia para os produtos agrícolas, bem como o fim dos subsídios estatais à produção, ao rendimento e sobretudo à exportação. Tal posição que ia ao encontro das pretensões dos países em desenvolvimento, como o Brasil, Argentina, Tanzânia, Índia, entre outros, potenciaria a entrada daquelas economias nos mercados protegidos europeu e norte-americano.
No entanto, a França opôs-se tenazmente, remetendo para 2013 uma revisão global da Política Agrícola Comum da União Europeia.
Em 2006, o Partido Republicano dos EUA, ao qual o Presidente Bush pertence, perdeu as eleições parlamentares em seu país para o Partido Democrata, o que mostrou o descontentamento do povo norte-americano com seu líder. Blair, assim, vê sua imagem prejudicada, já que o principal motivo que levou à rejeição do domínio republicano foi o fiasco da Guerra do Iraque. O Primeiro-Ministro percebe, desta forma, ter também grande probabilidade de perder o poder pelas mãos do Parlamento depois de nove anos no cargo.
Em 10 de maio de 2007, Tony Blair anunciou formalmente que renunciava a líder do Partido Trabalhista no dia 24 de junho, e consequentemente ao ofício de primeiro-ministro, após 10 anos de serviço. No dia 27 de junho, renunciou formalmente. Gordon Brown sucedeu-o em ambos os cargos.
Em Dezembro de 2007 anunciou oficialmente a sua conversão ao catolicismo, deixando a Igreja Anglicana. Em uma conferência em abril de 2008 pronunciada na Catedral de Westminster perante umas 1600 pessoas, Blair destacou a importância da religião em um mundo globalizado. Disse que a religião poderia "despertar a consciência do mundo" e a ajudar a alcançar os Objetivos do Milênio da ONU contra a pobreza e a fome, dentre outras causas nobres.
 
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Tony Blair
10º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
Gordon Brown
James Gordon Brown (Glasgow, 20 de fevereiro de 1951) foi o primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Trabalhista (Labour Party) entre 2007 e 2010, quando renunciou aos cargos. Gordon Brown tornou-se líder do Labour Party em 24 de junho de 2007; como consequência foi nomeado Primeiro-ministro, tendo assumido o cargo em 27 de junho de 2007, sucedendo a Tony Blair na função.
Foi ministro das Finanças (Chancellor of the Exchequer) do Reino Unido desde o início do governo de Tony Blair, em 1997. Desde 1983, Gordon é um membro do parlamento britânico pelo círculo eleitoral de Dunfermline East.
Aos 16 anos, Brown perdeu a visão do olho esquerdo ao sofrer descolamento da retina, por causa de um chute na cabeça que recebeu numa partida de rugby. Estudou História na Universidade de Edimburgo, onde fez o doutoramento. Já antes de entrar no Parlamento, alcançou notoriedade como reitor da Universidade de Edimburgo, como presidente do Tribunal Universitário (ainda enquanto estudante) e como editor do "Red Paper on Scotland". Brown deu aulas em Universidades escocesas antes de trabalhar como jornalista de televisão. Em 1986 ele publicou uma biografia sobre o político trabalhista James Maxton.
Após a derrota de seu partido nas eleições gerais de maio de 2010 para o Partido Conservador, entregou a sua renúncia, dando fim a 13 anos de governos trabalhistas.

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Gordon Brown
11º ministro da rainha Elizabeth 2.
David Cameron
David William Donald Cameron (Oxfordshire, 9 de outubro de 1966) é um político britânico, atual primeiro-ministro do Reino Unido e líder do Partido Conservador.
Cameron nasceu em Londres, mas passou grande parte de sua vida em Totley, perto de Sheffield. É filho do comerciante Ian Donald Cameron e sua esposa, Mary Fleur Mont, a segunda filha de sir William Malcolm Mount, 2° Baronete. Seu pai nasceu na Blairmore School, perto de Huntly, na Escócia, que foi construída pelo seu tataravô Alexander Geddes, por parte do avô materno Donald Ewen Cameron, que fez fortuna no negócio de grãos em Chicago e havia retornado para a Escócia em 1880. A família Cameron é originária de Inverness, na área das Highlands escocesas. Cameron descende, também, do banqueiro judeu originário da Alemanha, Emile Levita. Sua esposa, Samantha, descende da família judaico-dinamarquesa Rée.
Sua família paterna tem uma longa história no mundo financeiro: o bisavô de David Cameron, Arthur Francis Levita (irmão de sir Cecil Levita), da agência de corretores de bolsa Panmure Gordon, e seu tataravô Sir Ewen Cameron, diretor do escritório em Londres do Banco de Hong Kong e Shanghai (parte do HSBC Company), assumiram um papel importante nas negociações dirigidas pelos Rothschild com o governador do Banco do Japão, e depois Primeiro Ministro japonês, Takahashi Korekiyo, para a venda de bônus durante a guerra russo-japonesa (1904-1905).
Assim como seus antecessores, Tony Blair e Gordon Brown, David Cameron é descendente direto de uma família nobre, no seu caso, do rei Guilherme IV do Reino Unido, tio e antecessor no trono da rainha Vitória, e de sua amante Dorothea Jordan, pela linha da avó materna de seu pai, Stephanie Levita, filha de sir Alfred Cooper, que foi pai do também político e escritor Duff Cooper, avô do editor e literato Rupert Hart-Davis e do historiador John Julius Norwich, e bisavô do apresentador de televisão Adam Hart-Davis e do jornalista e escritor Duff Hart-Davis. Sua mãe é prima do escritor e crítico político Ferdinand Mount. Sendo David, portanto, primo da rainha Elizabeth 2.
Cameron trabalhou no Departamento de Pesquisa do Partido Conservador ao sair de Oxford, tornando-se assessor do ex-primeiro-ministro conservador John Major. Durante sete anos, foi chefe de relações públicas da emissora comercial Carlton, elegendo-se em 2001 para a cadeira dos conservadores por Witney na Casa dos Comuns.
Em 2005, tornou-se líder da oposição. Buscou pôr fim à resistência dos conservadores em relação à integração total do Reino Unido à União Europeia e tentou reposicionar os conservadores como um partido que se importava com o meio ambiente e com o sistema de saúde público britânico. Na medida do possível, trouxe mais candidatos mulheres e de minorias étnicas. Buscou, assim, renovar o partido, retirando as velhas lideranças. Buscou, também, capitalizar os últimos escândalos sobre os gastos de deputados que sacudiu o governo trabalhista de Gordon Brown, criando a imagem de alguém comprometido com a moralidade na política.
Com a renúncia de Brown em 11 de maio de 2010, passa a trabalhar na formação do novo gabinete, o primeiro conservador em 13 anos e o primeiro de coalizão desde 1974 (gabinete de Harold Wilson). Cameron é o mais jovem primeiro-ministro britânico em quase 200 anos. Também é o primeiro inglês a ser primeiro-ministro desde John Major.
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David Cameron ( atual primiê britânico)
12º ministro da rainha Elizabeth 2.
 
 
 

 

 


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